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Reconhecimento

Professor do IF Goiano é único brasileiro finalista no “Nobel da Educação”

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Publicado: Quinta, 09 de Setembro de 2021, 19h38 | Última atualização em Quinta, 16 de Setembro de 2021, 11h28 | Acessos: 2058

Docente do Campus Avançado Ipameri é finalista do Global Teacher Prize, escolhido entre milhares de submissões de 121 países pelo projeto de extensão Mattics.

Aulas têm aplicações práticas para tratamento de sintomas da doença de Parkinson. Foto: Greiton Azevedo
Aulas têm aplicações práticas para tratamento de sintomas da doença de Parkinson. Foto: Greiton Azevedo

O professor do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) - Campus Avançado Ipameri Greiton Toledo de Azevedo é um dos 50 finalistas do Global Teacher Prize (GTP), considerado o Nobel da Educação. Ele é o único brasileiro entre os finalistas e o Brasil nunca ganhou esse prêmio. A final ocorre no mês de novembro.

Greiton foi escolhido entre milhares de submissões de 121 países, em reconhecimento à sua contribuição e dedicação como professor da Educação Básica. Caso seja vencedor, receberá  US$1 milhão para ser aplicado em seu projeto de extensão.

O professor é o idealizador do Mattics, que busca combinar nas aulas conhecimentos de matemática, robótica e jogos digitais, criando aplicações com materiais de baixo custo voltadas ao tratamento de sintomas da doença de Parkinson. Com isso, o estudo de matemática tem mais sentido, contexto e uma aplicação social.  

“A sala de aula é um lugar de invenção, de respeito e de diálogo. Em vez de provas, os estudantes são encorajados a serem cientistas nas aulas de matemática”, conta Greiton. O projeto do IF Goiano é realizado no Campus Ipameri e em uma escola pública municipal de Senador Canedo, na região metropolitana de Goiânia. O material utilizado nas aulas é disponibilizado em um hospital público voltado a idosos, em Anápolis.

A inovação no ensino da matemática levou a resultados importantes. A evasão dos estudantes da escola municipal foi reduzida de 25 para 0,8% em 2014/2015. Além disso, 85% dos seus alunos foram aprovados em universidades e mais de 50 alcançaram, entre 2016 e 2019, alta pontuação em olimpíadas de matemática e torneios de robótica. Por isso, já ganhou vários prêmios, entre eles o Professor Nota 10, da Fundação Victor Civita e o Creative Learning do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), Estados Unidos.

O professor explica que foi tomado por um imenso teor de responsabilidade com o novo reconhecimento. Para chegar até aqui, enfrentou barreiras como a falta de recursos e preconceitos da profissão para graduar, especializar, fazer mestrado e cursar doutorado em matemática em universidades públicas prestigiadas. “Sou apenas um dos milhares de professores e cientistas brasileiros que lutam com todas as forças e acreditam em seus alunos, na sua escola e no ensino de matemática para a transformação do nosso país”, finaliza.

Diretoria de Comunicação Social

Republicada com correção de informações 

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