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Integração

IF Goiano faz balanço sobre implantação das Uepes

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Publicado: Quarta, 21 de Março de 2018, 13h07 | Última atualização em Terça, 27 de Março de 2018, 14h51 | Acessos: 1884

Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão estão em cinco municípios goianos para troca de experiências e difusão do sistema lavoura-pecuária-floresta.

Pesquisador da Embrapa Abílio Rodrigues Pacheco fala sobre trabalho da Uepe de Morrinhos, que desenvolverá trabalho inédito no Brasil
Pesquisador da Embrapa Abílio Rodrigues Pacheco fala sobre trabalho da Uepe de Morrinhos, que desenvolverá trabalho inédito no Brasil

O Instituto Federal Goiano (IF Goiano) reuniu na terça-feira, 20, na reitoria, servidores ligados à Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação de diversos campi para divulgar as Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão (Uepe) de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) da Instituição. Na ocasião foi apresentada a situação de cada unidade experimental já implementada pelo projeto. O evento teve a participação de representantes da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo) e da Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater), parceiros na iniciativa.

As Uepes são espaços experimentais e ambientes para a troca de experiências, com a finalidade de difundir esse sistema produtivo, que consiste em incorporar, numa mesma área, as atividades agrícolas, pecuárias e florestais. O IF Goiano tem hoje Uepes em cinco municípios goianos: Iporá, Montes Claros de Goiás, Morrinhos, Posse e Rio Verde.

Entre as atividades desenvolvidas pela Instituição nessas unidades há aulas demonstrativas e práticas, experimentos e validação de tecnologias e extensão rural e transferência de tecnologia. Cada uma das Uepes tem características muito peculiares, por isso a escolha da área e o tipo de cultura a ser integrada, entre outros componentes, são adaptados conforme a especificidade do local.

No caso da Uepe de Morrinhos, por exemplo, o experimento está numa área de dez hectares. No local serão inseridos lavoura e pastagem ao eucalipto.  As primeiras mudas plantadas foram desta última cultura, no final de janeiro deste ano. Para os próximos meses, a ideia é inserir soja e/ou girassol ao consórcio.

A parceria com a Embrapa no projeto possibilitou novos delineamentos com a doação de mudas provenientes de clones de eucalipto. Assim, no sistema da unidade, estão sendo realizados testes clonais e de progênie (mudas provenientes de sementes), que vão possibilitar a seleção de árvores superiores e melhores adaptadas para a ILPF. De acordo com o engenheiro florestal e pesquisador da Embrapa Produtos e Mercado, Abílio Rodrigues Pacheco, esse é um estudo inédito no Brasil.

Outras Uepes - Na Uepe de Posse, no nordeste goiano, o experimento está instalado em uma propriedade familiar de dois hectares, cuja principal fonte de renda é a produção de leite e cachaça. O consórcio foi de milho, feijão-caupi e eucalipto. Conforme o relato da analista da Embrapa Gado de Leite Pricila Rizzo, o fato de estar em uma propriedade particular, juntamente com outras peculiaridades da região - uma das mais pobres do Estado de Goiás - apresentou desafios na implantação do projeto. Contudo, justamente por ser carente em soluções tecnológicas, o IF Goiano, juntamente com os parceiros, têm o papel de oferecer alternativas de produção sustentável aos produtores da região.

O cenário de Posse contrasta com as Uepes Gapes e Brasilanda, ambas situadas em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, um dos mais importantes municípios na produção de alimentos do país. A primeira unidade está instalada em uma estação de pesquisa do Grupo Associado de Pesquisa do Sudoeste Goiano (Gapes), numa área de dez hectares. A segunda fica em propriedade particular próxima à rodovia GO - 174 e os experimentos instalados em área do mesmo tamanho da Uepe Gapes. Em ambos estão sendo testadas diversas possibilidades de consórcio de culturas agrícolas e forrageiras, com novas formas de cobertura, a fim de aumentar a produtividade da soja na segunda safra da região.

Parcerias e envolvimento - Conforme os relatos, é possível perceber que o sistema ILPF é adaptável a diversas regiões e características. A integração lavoura-pecuária-floresta já é um sistema reconhecido mundialmente como sustentável, ambiental e economicamente. Por isso, a coordenadora do projeto institucional e relatora dos experimentos de Rio Verde, Darliane Castro, explicou a importância de multiplicar o sistema a partir do diálogo com a comunidade científica, produtores e a sociedade como um todo. A ideia nasceu em 2017, nesse município, a partir do projeto Rio Verde, Capital do Futuro Sustentável, mas ampliou-se devido ao interesse do produtores e articulação entre as instituições envolvidas.

Para tanto, a profissional explica que as parcerias têm sido fundamentais, assim como o trabalho participativo dos estudantes do IF Goiano, tanto de cursos técnicos como superiores. Os próximos passos são, agora, estruturar o projeto de modo que haja mais envolvimento de servidores e alunos de toda a Instituição. Esse apoio de diversas frentes também foi enfatizado não só por Darliane, mas pelos relatores da situação de todas as Uepes do IF Goiano. Conforme o professor  Emerson Trogello, do Campus Morrinhos, esse é o principal legado das Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão em ILPF da Instituição. "Estamos integrando não só culturas, mas conhecimento", relatou.

 

Saiba mais sobre o projeto

 

Coordenação Geral de Comunicação Social e Eventos

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