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VI Mostra de Diversidade e Cultura é realizada no Campus Ceres

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Publicado: Domingo, 10 de Novembro de 2019, 22h20 | Última atualização em Terça, 19 de Novembro de 2019, 15h44 | Acessos: 1042

Evento, organizado em parceira com o Instituto Ubuntu, destacou-se pela amplitude de temas debatidos em único dia de programação

Por Tiago Gebrim
Fotos: Tiago Gebrim

 


O Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou nesta última quinta-feira, 07 de novembro, a Mostra de Diversidade e Cultura. Realizada pela sexta vez na unidade, o evento, que originalmente pautava-se na diversidade regional do Brasil, agora explora temas voltados ao debate racial e de gênero. Junto a ele foi realizada também o III Colóquio para Igualdade Humana.

A programação do evento foi realizada ao longo do dia, dividindo-se em palestra, no período matutino, e diversas oficinas, que foram realizadas concomitantemente, no período da tarde. Durante a abertura, o diretor-geral da unidade, Cleiton Mateus, pediu especial atenção dos estudantes para o respeito ao diferente. Ele enfatizou que conviver com a diversidade – seja étnica, de religiosidade, de gênero ou sexual – é uma forma de enriquecer a compreensão como ser humano.


O diretor-geral do Campus Ceres, Cleiton Mateus


O convidado para a primeira atividade do evento foi o professor de Educação Física e ex-atleta olímpico Cleuton Nunes. Ele ministrou a palestra Luta pela Igualdade Humana, ouvida por um auditório composto majoritariamente por estudantes das três séries do Ensino Médio Técnico. Nunes falou sobre superação de limites físicos e, principalmente, psicológicos, tendo sua própria história de vida como guia. A apresentação seguiu uma perspectiva motivacional, focando em gestão do próprio tempo, disciplina e autoconfiança.


Cleuton Nunes, de São Paulo, SP, foi o palestrante convidado para a VI Mostra de Diversidade e Cultura


No período vespertino, os estudantes puderam escolher duas entre 13 atividades de oficina. As opções englobavam diversidade sexual e de gênero, o papel da mulher na sociedade, a construção da mulher negra dentro da história e literatura, autismo e inclusão de pessoas surdas, entre outras. A campeã de interesse, com mais de 90 pessoas presentes, foi a oficina Candomblé e Umbanda: conhecendo as religiões afro-brasileiras, ministrada pela professora do Campus Ceres Natália Louzada.


Atividade Um outro olhar pela diversidade, organizado pelo Núcleo de Diversidade Sexual e de Gênero do Campus Ceres



Natália Louzada, responsável pela oficina que buscou desmistificar o Candomblé e a Umbanda, religiões brasileiras de matriz africana


A oficina trabalhou a formação dessas religiões de forma detalhada, trazendo elementos determinantes do tráfico negreiro e especificidades do catolicismo português no período colonial brasileiro. Ao longo de duas horas, Louzada explicou a formação sincrética das religiões, sua relação com as origens geográficas dos africanos escravizados e com os períodos em que vieram para o Brasil. O foco foi trazer elementos para compreensão da formação e liturgia dos candomblés e da Umbanda e, a partir daí, possibilitar a superação do preconceito histórico enfrentado por elas.



A VI Mostra de Diversidade e Igualdade ainda trouxe exibição de curta-metragens e batalha de rimas, e desfile de roupas da Coleção Ninfa Azul. O evento tem parceria com o Instituto Ubuntu, de Ceres, atuante como co-organizador e responsável por parte da programação. A Mostra, inclusive, está inserida na programação Novembro Preto, do Ubuntu, uma agenda de atividades que irá ocorrer durante todo o mês de novembro. 

 

 

 

Ascom Campus Ceres

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