Representantes do MJ visitam o campus para conhecer projeto na área de segurança pública

A ideia de criação Centro de Referência em Segurança Pública surgiu a partir da movimentação para implantação de um curso de pós-graduação nessa área, conforme explicou o diretor de pesquisa e pós-graduação do Campus Rio Verde, professor Adriano Jakelaitis. Segundo ele, durante encontros com autoridades de segurança pública do município, os gestores do campus tiveram conhecimento da grande demanda da região por formação na área, desde a qualificação técnica até a pós-graduação. A partir de então, surgiu a ideia de dar início à estruturação de um projeto que tornasse possível a oferta de cursos de vários níveis. 

O projeto prevê a criação de laboratórios de ponta adaptados para formação de nível técnico, de graduação e pós-graduação (especializações, mestrados e doutorados). O Centro é uma iniciativa inédita dentro do IF Goiano e já foi aprovado pelo Conselho Superior da Instituição. Para o professor Fabiano Guimarães, diretor-geral do Campus Rio Verde, a formação de pessoal nesta área irá agregar muito ao município de Rio Verde e região, que apresenta tendência de aumento populacional acelerado para as próximas décadas.  

A coordenadora geral de pesquisa aplicada da diretoria de ensino e pesquisa da Secretaria de Gestão e Ensino em Segurança Pública (Segen), Márcia Alencar Machado da Silva, disse que a proposta do campus é muito interessante e tem grandes chances de tornar-se realidade a depender do Ministério da Justiça. No entanto, pontua que alguns ajustes devem ser feitos para que possa submetê-lo a um financiamento. A coordenadora se comprometeu a apresentar na Segen um relatório de tudo que foi discutido no encontro. 

João Alberto Maciel de Sousa, que faz parte da Rede Nacional de Altos Estudos em Segurança Pública (Renaesp), também presente no encontro, elogiou o projeto, mas também sugeriu ajustes. Segundo ele, as demandas apresentadas na proposta exigem participação de outros órgãos, dentre elas,  a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Departamento Penitência Nacional (Depen). 

João Alberto sugeriu um encontro entre os gestores do campus que estão à frente do projeto com representantes de todas as Secretarias do Ministério Justiça. Ele explicou que existe um teto para investimento e cada Secretaria, dentro de suas atribuições, poderá estudar a viabilização de recursos para atendimento das demandas, dentre elas, o aporte tecnológico necessário para implantação do Centro. 

O projeto será readequado, segundo professor Adriano Jakelaitis, que lidera a equipe que está à frente dos trabalhos de criação do Centro. Jakeilaitis disse ainda que depois de pronto, será levado ao conhecimento dos representantes das Secretarias do Ministério da Justiça, conforme sugestão da equipe que esteve no campus.
 

Seção de Comunicação Social e Eventos