Cultura do Cerrado é o tema da II Feira Literária Flivasp

Por Tiago Gebrim
Fotos: Tiago Gebrim

As musicistas Verônica Aldé, Andréa Luísa Teixeira Alba Franco, amigas de Sinvaline Pinheiro, em apresentação e homenagem à escritora 

Começou nesta segunda-feira, 04 de julho, a segunda edição da Feira Literária do Vale de São Patrício (Flivasp). O evento, que pela primeira vez ocorre de forma presencial, contempla uma rica programação, com 14 atividades, que se estende até o dia 09 de julho, próximo sábado. A solenidade de abertura foi realizada no auditório do Prédio dos Cursos de Pós-Graduação, no Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano).

Idealizada pelo professor Rafael Alves, de Goianésia (GO), a Feira teve sua estreia realizada em 2021, em meio à pandemia de Covid-19. Naquela edição foi homenageada a escritora goiana Leodegária de Jesus, primeira mulher do estado a ter um livro de poesias publicado, em 1906. Negra, professora, ativista e jornalista, ela teve sua trajetória e impacto político e intelectual trabalhados na primeira Flivasp.

Na edição desde ano, outra autora goiana entra para o foco. Dessa vez, Sinvaline Pinheiro, da cidade de Uruaçu. Poetisa, contista e defensora do Cerrado, a escritora traz uma grande contribuição para a preservação da memória goiana, ao envolver, em suas vivências e textos, as comunidades tradicionais do estado. Sinvaline esteve presente na solenidade de abertura da II Flivasp, que incluiu uma mesa redonda sobre sua obra.

Para os interessados em participar, a Feira ocorrerá de forma híbrida, com atividades on-line ou presenciais, conforme a programação. Os locais físicos de atividades são o Campus Ceres do IF Goiano e o Teatro Centro Cultural, em Goianésia (GO).

Conheça a programação do evento aqui.

Abertura do evento também trouxe a premiação do VIII Concurso de Contos e I Concurso de Poemas Farol Literário do IF Goiano

Mesa redonda Pés na terra e cabeça nas letras, momento principal da abertura da II Flivasp. Ao centro, a escritora Sinvaline Pinheiro

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