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Vice-presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos visita JBRV

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Publicado: Sábado, 04 de Setembro de 2021, 19h38 | Última atualização em Terça, 14 de Setembro de 2021, 18h44 | Acessos: 964

Zenaide Nunes Magalhães de Araújo, arquiteta urbanista, esteve reunida com membros da comissão de implantação do Jardim Botânico de Rio Verde para contribuir com as definições dos projetos estruturais e alinhamento das coleções botânicas.

Durante dois dias biólogos, pesquisadores da área ambiental,  engenheiros e arquitetos do campus, além do secretário de infraestrutura e desenvolvimento urbano de Rio Verde, Tyrone César Furquim de Oliveira, e Kelly Patricia Torres Vieira Brasileiro, uma das engenheiras de sua equipe, estiveram reunidos com a vice-presidente da Rede Brasileira de Jardins Botânicos. 

Na ocasião, Zenaide conheceu o projeto Jardim Botânico de Rio Verde, aprovado em 2015 pela Comissão Nacional de Jardins Botânicos, vinculada ao Ministério do Meio Ambiente, e viu de perto o resultado de algumas ações que já foram feitas, como plantio de mudas nativas do Cerrado e reflorestamento de uma de suas 7 nascentes.

Pequizeiro plantado por servidores do campus em 2018

O grupo também visitou uma coleção de baru – planta nativa do Cerrado - que foi implantada há mais de três anos e é objeto de estudo de vários pesquisadores da Instituição.

Coleção de baru ou cumbaru (nome cientifico: Dipteryx alata), árvore nativa do Cerrado brasileiro

De acordo com Zenaide, há uma tendência de incentivar o paisagismo natural agregando plantas nativas da região, a exemplo da coleção de baru, que, além de proporcionar beleza plástica, contribui com a conservação da espécie. 

Outra área visitada foi a de cultivo de mangaba, cagaita e pequi, já em fase de produção de frutos. De acordo com professor Edson Luiz Souchie, um dos coordenadores do JB, o estudo dessas plantas já gerou diversas teses e dissertações, fruto do trabalho de mestres e doutores egressos da unidade.

O grupo também percorreu a área de 31,5 hectares onde serão alocadas as estruturas físicas do JBRV, como, um orquidário, coleção de cafés e um jardim sensorial, além de espelhos d'água e edificações diversas.

Pelo projeto, o acesso de entrada para o Jardim Botânico será pela Avenida do Pequi, no Jardim Gameleira 2, que receberá todo o fluxo de veículos da Rodovia Sul Goiana quando este for desviado para a nova avenida.

Área reservada para as construções que irão compor o Núcleo do Jardim Botânico

Os trabalhos, tanto de estruturação do Jardim Botânico, como de desvio da Sul Goiana, serão feitos com apoio do maquinário da prefeitura. A intenção é começar com a abertura das ruas e construção de espelhos d’água em breve.

Durante a visita de Zenaide, o grupo de engenheiros aproveitou para fazer o desenho das estruturas que serão construídas.

Sob orientações da especialista, os profissionais fizeram um esboço do projeto estrutural levando em conta as características da área e o projeto idealizado pela comissão de criação do JB.

Educação ambiental

O Jardim Botânico de Rio Verde é o primeiro do interior de Goiás. Foi idealizado com base em jardins botânicos de outras localidades, como do Rio de Janeiro, de Brasília e de Inhotim – MG, lugares que foram visitados pela comissão que deu início ao seu projeto de criação. Tem como principal objetivo atuar na conservação da biodiversidade por meio de estudos e pesquisas, além de contribuir com a disseminação de informações à população.

De acordo com o pró-reitor de pesquisa e pós-graduação do IF Goiano, professor Alan Carlos Costa, também faz parte da missão do JB a conservação de espécies econômicas e a formação de um banco genético para fins de conservação das espécies.

De acordo com Zenaide, é muito importante a existência de um jardim botânico dentro de uma instituição de ensino, uma vez que nas unidades já existem profissionais de áreas diversas que podem atuar, juntamente com seus alunos, nas demandas específicas de um JB. Ela também vê com muitos bons olhos a parceria com o poder público municipal, que, por meio de sua estrutura, será sempre um suporte necessário às necessidades, sobretudo, estruturais.

A especialista explica a diferença de um jardim botânico de um parque. Segundo ela, tudo que existe no JB é catalogado e possui um arsenal de informações, que incluem desde o nome científico até descrições históricas e curiosidades. Já no parque, o foco está na beleza plástica e no conforto do visitante.

Como sugestão Zenaide falou da criação de um corredor ecológico interligando as áreas verdes.

Segundo ela, esse caminho da fauna e flora se transforma numa passagem de colonizadores, ou seja, uma conexão que, além de facilitar o tráfego de animais contribui para a comunicação deles com as plantas. “Estamos falando de beleza do paisagismo natural e da conservação das espécies ao mesmo tempo”, pontuou Zenaide.

Por fim, a especialista disse que a valorização da vegetação nativa da região, a exemplo do que está sendo feito no Jardim Botânico de Rio Verde, diz muito sobre o respeito pela cultura local e pela história do povo do lugar.

 

Seção de Comunicação Social e Eventos

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