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Polo de Inovação: seis anos construindo confiança

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Publicado: Terça, 16 de Junho de 2020, 10h07 | Última atualização em Quinta, 11 de Fevereiro de 2021, 17h31 | Acessos: 1355

O Polo de Inovação do IF Goiano completa nessa semana seis anos de existência, depois de ter superado desafios em um esforço coletivo de construção: estudantes, pesquisadores, técnicos administrativos, gestores e muitos parceiros externos fazem parte dessa história.

Parte da equipe na Tecnoshow 2019.
imagem sem descrição.

O dia 16 de junho de 2014 marcou a entrada dos primeiros pesquisadores no IF Goiano que tinham como missão prioritária estreitar os relacionamentos com a iniciativa privada ligada à agricultura e realizar pesquisa que respondessem suas demandas. Essa construção foi liderada pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-Graduação e Inovação (Proppi).

O então Diretor de Desenvolvimento da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (Setec/MEC), Paulo Henrique de Azevedo Leão, acompanhou o processo na época. “A cultura de uma instituição passa pelos valores das pessoas que ali trabalham e a cultura do IF Goiano é diferenciada”, comentou Paulo. Na visão dele, o IF Goiano é focado e competente: “o instituto se dedica à estratégia, à estruturação por normas e regulamentos que vão amparar a iniciativa dos servidores interessados em inovação”.

O Polo de Inovação funcionou por cerca de três anos como uma unidade de pesquisa do Campus Rio Verde. “Ao mesmo tempo em que havia muita demanda por pesquisa na agricultura da região, nós tivemos que enfrentar uma série de resistências em algumas linhas de atuação. Aos poucos fomos construindo uma relação de confiança sólida com os empresários e produtores rurais”, contou o professor Gustavo Castoldi, um dos pesquisadores que integrava aquele grupo inicial.

No final de 2016, a Proppi e o Polo de Inovação organizaram diversos processos internos e conseguiram formalizar o primeiro projeto do Instituto com a iniciativa privada e gerido por fundação de apoio. “A partir daí, os projetos puderam receber e utilizar recursos financeiros das empresas”, comentou Alaerson Maia Geraldine, pesquisador que coordenava o projeto. Hoje Diretor-Geral do Polo de Inovação, Alaerson explica que foi uma época de muito aprendizado para chegar ao primeiro acordo de parceria, principalmente sobre questões jurídicas que foram sendo pontuadas e esclarecidas pela Procuradoria Geral do IF Goiano.

Embrapii

A partir daí, o portfólio de projetos de pesquisa do IF Goiano começou a ganhar uma nova dimensão e, em meados de 2017, foi analisado por avaliadores da Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii). A Embrapii é uma organização social mantida com recursos do governo federal e que oferece às empresas recursos não-reembolsáveis para projetos de inovação. Para aumentar as chances de sucesso e, assim, diminuir os riscos do investimento, os projetos devem ser executados por instituições de pesquisa credenciadas.

Além de toda infraestrutura e competência técnica, o IF Goiano comprovou à Embrapii seu relacionamento com a iniciativa privada e demonstrou que tinha capacidade para expandi-lo, fatores fundamentais para o credenciamento, que veio em dezembro daquele ano. “Ao longo do nosso trabalho, entendemos que inovação não era simplesmente uma invenção, ela precisa ser absorvida pelo mercado ou pela sociedade”, distinguiu Alaerson. “Por isso, antes e durante a pesquisa, trabalhamos ouvindo os problemas reais das empresas que atendemos e, depois, precisamos trabalhar pela transferência de tecnologia”, completou o diretor.

Com o credenciamento Embrapii, o MEC autorizou o funcionamento de uma nova unidade administrativa do IF Goiano. O Polo de Inovação passou a ser vinculado à reitoria do Instituto com o objetivo de firmar e gerir projetos de inovação que podem ser coordenados por qualquer pesquisador do IF Goiano.

“A Teoria da Hélice Tripla descreve o modelo de inovação com base na relação governo - instituição de pesquisa - indústria e, nesse cenário, o Polo de Inovação incorpora nossa responsabilidade de colaborar para o desenvolvimento econômico por meio da criação de conhecimento científico e tecnológico aplicado, contribuindo diretamente para a inovação tecnológica”, esclareceu o reitor do IF Goiano, Elias de Pádua Monteiro. O reitor comentou ainda que acredita na atuação do Polo de Inovação voltada para aumentar a sinergia entre os atores dessa hélice tripla “com vistas a aprimorar seus resultados em termos de inovação”, concluiu.

Acesse a segunda parte da reportagem: "Polo de Inovação: consolidando uma nova estrutura"

Assessoria de Comunicação do Polo de Inovação
Texto: Karen Terossi

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