Mês da Consciência Negra com reflexões e apresentações culturais
Campus Rio Verde promove ao longo deste mês, diversas atividades dedicadas ao Mês da Consciência Negra, reforçando a importância desse período para afirmação, memória e diálogo sobre as contribuições da população negra para a formação social, cultural e histórica do Brasil.
As ações são realizadas pelas Diretorias de Ensino e de Extensão, por meio do Núcleo de Ciência, Arte e Cultura (NAIF) e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi), em parceria com a Secretaria Municipal de Cultura de Rio Verde.
Nesta terça-feira, 18, estudantes, servidores da Instituição e pessoas da comunidade externa tiveram a oportunidade de saber mais sobre pesquisa acadêmica realizada junto a comunidades africanas e assistir a um espetáculo teatral com temática voltada à cultura negra, como foco na ancestralidade e resistência.
Pesquisa e reflexões sobre a diáspora africana - O professor José Henrique Rodrigues Machado compartilhou suas experiências como pesquisador de escolas rurais na África Subsaariana. Sua fala abordou aspectos históricos, culturais e políticos que conectam a memória da diáspora africana por meio das narrativas de professores da Província do Huambo, em Angola.

O estudo integra uma pesquisa em Linguagens e Humanidades, com foco na realidade das escolas do campo, da qual também participa Ygor Eduardo de Assis Barros Brito, mestrando em Administração do IF Goiano.
Espetáculo valoriza ancestralidade e resistência - Os presentes tiveram a oportunidade de assistir a apresentação do espetáculo “Que se diz de liberdade”, do Grupo Teatral Arar'Arte, com texto e direção de Pedru Maia. A obra traça um percurso sensível da ancestralidade africana à identidade brasileira contemporânea, celebrando o legado de Zumbi dos Palmares e a relevância histórica dos quilombos como espaços de ordem, sociedade e resistência.

Encenada majoritariamente por atores negros, a peça emocionou o público ao conectar passado, presente e futuro em uma narrativa poética e reflexiva.
Homenagens - A programação também incluiu uma homenagem a mestres e praticantes de capoeira que contribuem para o fortalecimento do protagonismo negro em Rio Verde. As homenagens reconheceram trajetórias dedicadas à preservação da ancestralidade, à promoção da inclusão social e à manutenção da tradição afro-brasileira por meio da arte-luta.

Receberam certificados e medalhas
Márcio Christiano Cedro de Oliveira, Abelino Silva Souza Júnior, Valdemir Goulart Souza, Júlio Cesar Araújo de Andrade, Emanuela Raquel Medeiros de Souza, Axel Daniel Dias, Carlos Eduardo De Lima, Junio César de Souza, Daniel Domingos Dias, Washington Signato Pereira e César Leite da Silva.
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