Debate sobre a formação, saberes e trabalho docente abre Encontro Pedagógico
Conferência ministrada pela professora Luciene Lima Assis Pires (IFG e UFG – Regional Jataí) contou com a participação de acadêmicos dos cursos de licenciaturas e pedagogia do IF Goiano e da Universidade de Rio Verde.
O Encontro de Formação em Residência Pedagógica e Pibid teve início com uma homenagem do Grupo Bicho Grilo da Arte aos professores. O grupo, que compõe o Núcleo de Artes, Ciências e Cultura do IF Goiano (NAIF), declamou um poema enfatizando a importância de ser professor. Antes, porém, o Núcleo de Música, formado por alunos do Campus Rio Verde, apresentou várias canções.
Dirigentes do IF Goiano e das instituições parceiras, como a professora Dulcinéia Gomes da Universidade de Rio Verde e Adriana Vilela, da Secretaria de Estado da Educação estiveram presentes na solenidade de abertura. Representando o reitor do IF Goiano, o professor de pesquisa e pós-graduação, professor Fabiano Guimarães falou dos movimentos que se iniciam para implantação de um curso de mestrado em educação na instituição. Segundo ele, é muito grande a demanda que tem se apresentado e por isso a necessidade de uma mobilização no sentido de dar início a oferta da modalidade. Ainda, conforme o pró-reitor, as articulações pretendem envolver parcerias com a Universidade do Minho de Portugal.
O professor José Wéselli de Sá Andrade, na ocasião representando o diretor-geral, professor Anísio Correa da Rocha, agradeceu as parceiros e elogiou o envolvimento de todos na organização do Encontro. Wéselli enfatizou a importância de se investir na qualificação do professor e mais ainda, de lutar por um maior reconhecimento da classe pelo poder público. “É uma profissão que faz a diferença na vida das pessoas, o professor precisa ser reconhecido”, disse.
O que é ser educador?
A conferencista da noite, professora Luciene Pires, deu início à explanação de seu tema questionando sobre o que de fato, é ser um educador. Segundo ela, antes de tudo é pensar na formação e na busca pelo saber. No entanto, em suas palavras, a busca por informações passam por muitas questões, a começar pela compreensão de que o trabalho docente necessita de uma formação que leve o professor a se sentir compromissado com a ética e consigo próprio, sem nunca perder de vista que é um formador de gente.
Ainda segundo Luciene, o professor precisa compreender-se como ser histórico, que está disposto a desconstruir conceitos antigos e pensar no tipo de gente que se quer formar. “Ser educador é ser sujeito de transformação”, pontuou. Por fim, a professora enfatizou que é possível fazer a diferença agindo de forma diferente.
O evento terminou com diversos minicursos com temas variados.
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