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Segundo dia começa com Feira de Troca de Sementes

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Publicado: Quinta, 28 de Abril de 2016, 12h14 | Última atualização em Sábado, 30 de Abril de 2016, 19h42 | Acessos: 2057

Esse é um evento à parte que acontece junto à 14ª edição da Agro Centro-Oeste Familiar.

imagem sem descrição.

Interessados em adquirir sementes crioulas se reuniram na manhã fria desta quinta-feira, 28, no campo de futebol do Campus Urutaí, onde foi montada uma tenda para abrigar a Feira de Trocas de Sementes Crioulas. Lá, marca presença o Núcleo de Estudos, Pesquisa e Extensão em Agroecologia Familiar (NEAF) da Universidade Federal de Goiás (UFG) de Jataí.

Essa é terceira vez que o Núcleo participa da Agro Centro-Oeste Familiar. A equipe trouxe sementes crioulas de muitas variedades para a troca, mas o carro-chefe do NEAF é o milho crioulo. Na região de Jataí, o grupo tem o costume de "emprestar" as sementes aos agricultores, que devem plantá-las e devolvê-las após a colheita. Essa é a maneira que o NEAF encontrou de preservar a cultura dessas sementes. O serviço é divulgado no site da instituição, em redes sociais e também por meio de cursos de extensão sobre o tema.

Alessandra Rocha Silva é mestranda em Geografia na UFG de Jataí e faz parte do NEAF. Segundo ela, a semente crioula está se perdendo em meio às sementes transgênicas. "A Feira de Troca é uma forma de resgate e propagação das sementes crioulas", salientou.

Propagação - "Eu sou um passarinho". É como se define Mônica Carneiro, uma das organizadoras da Feira de Troca de Sementes. Ela, que não possui terreno para plantar as sementes, planta na terra de amigos e segue em feiras pelo país distribuindo as sementes que cultiva ou que recebe de outras pessoas.

Para Mônica, "a Feira é um momento em que os agricultores têm a oportunidade de conhecer variedades de sementes que não passaram por mutação genética e foram disseminadas há várias gerações". Mônica é representante da Juventude da Rede de Grupos de Agroecologia do Brasil (REGA Brasil), que promoveu nos dias 25 e 26 de abril, no Campus Urutaí, o Encontro Regional de Grupos de Agroecologia do Centro-Oeste (ERGA-CO). 

No período vespertino, acontece ainda uma roda de conversa sobre Agrobiodiversidade e Soberania Alimentar e também uma homenagem às (aos) guardiãs (ões) de sementes crioulas. Vale a pena conferir!

 

Pesquisa - A estudante do 7º período de Agronomia do Campus Urutaí, Nayara Fernandes, ajudou na organização da feira com a exposição dos produtos do banco de sementes do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Agroecologia (NEPA). Sob a orientação da professora Erica Leão, ela e outros alunos se reuniram para confeccionar 100 brindes de sementes para sorteio entre os participantes. A professora é responsável pelo Laboratório de Sementes do Campus Urutaí, que promove atividades de ensino, pesquisa e extensão, principalmente para os discentes de Agronomia. No curso, a disciplina de Sementes é obrigatória.

Atualmente, são feitos no laboratório estudos de testes de vigor de espécies cultivadas, como soja, milho, feijão, ervilha e coentro. As pesquisas são desenvolvidas com os dois tipos de sementes, as crioulas e as melhoradas. Lá também estão em andamento três trabalhos de conclusão de curso e, no momento, estão enviando oito resumos para o Congresso Brasileiro de Olericultura em Recife (PE).

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