Percepções e Repercussões sobre as atividades da 1ª Semana do Projeto #FiqueEmCasa

A ação conjunta visa ajudá-los a acatarem as orientações e determinações do Governo Estadual e da Secretaria Estadual da Saúde para permanecerem em casa durante esse período de pandemia.

A primeira semana do projeto, que contou com a participação voluntária de vários docentes, teve um cronograma repleto de atividades interativas por meio de web conferências. As ações propostas foram as mais variadas como, por exemplo, encontro para orientar a criação de um canal no Youtube; apresentação de aspectos culturais de outros países, envolvendo indivíduos daquelas culturas; debates literários, históricos, filosóficos,  sobre filmes e obras literárias; discussão sobre questões de vestibulares e ENEM; oficinas para confecção de origami, para reciclagem de resíduos domésticos, assim como para construção de hortas verticais. Houve ainda momentos de conversa sobre assuntos filosóficos e sociológicos e discussão sobre saúde mental e a prática de exercícios físicos, visando à concentração e o relaxamento.

O Diretor de Ensino do Campus, Prof. Sidney de Souza Silva, avaliou que a primeira semana do projeto #FiqueEmCasa apresentou “resultados muito satisfatórios, pois foi possível promover a interação entre os membros da nossa comunidade escolar, sobretudo, por propiciar relativo conforto a muitos dos nossos alunos que se apresentavam ansiosos frente ao momento que estamos vivenciando”. O próprio prof. Sidney propôs uma atividade de ampliação de conhecimentos sobre a cultura de um país de língua hispânica, promovendo a interação entre alunos e uma professora mexicana que participou da web conferência direto da Cidade do México. O Diretor de Ensino destacou ainda que “aqueles alunos que participaram se envolveram de modo efetivo nas atividades propostas e deram um feedback positivo das ações, o que mostra a efetividade das ações”. 

O Prof. Delson Ferreira, por sua vez, que apresentou a atividade intitulada “diálogos filosóficos e sociológicos”, também, avaliou positivamente a experiência que teve com a essa ação pedagógica e humana. Delson ressaltou que teve uma conversa de duas horas com os discentes. Sobre essa experiência, enalteceu: “foi uma das conversas mais maravilhosas que eu já tive com alunos em na minha vida de professor [...] Fiz um resgate das teorias na filosofia sobre a felicidade e sobre a sociedade e abri uma conversa com eles, livre, pensando no que os filósofos helenistas poderiam nos auxiliar a viver o momento de hoje do século XXI, [...] e a mesma coisa na sociologia, como os fatos sociais se impõem a nós, qual é a margem de ação do indivíduo [...] a conversa que abriu dali foi inimaginável [...] tive duas horas de muita inteligência e de muita sensibilidade, deles comigo e de mim com eles”.

O professor Berto Marinho, que realizou uma oficina de origamis, afirmou ter sido gratificante o fato de que, nessa oficina, não houve somente a participação de alunos do campus, outros membros familiares, em isolamento social, também participaram da atividade interativa. Berto realçou que teve a preocupação de definir o conceito de origami, a origem dessa técnica e os benefícios dirigidos àqueles que praticam essa atividade, sobretudo no tocante ao tratamento para ansiedade e depressão. O professor relatou, ainda, que a atividade foi “muito positiva, pois ocupou bem a mente dos meninos, tirando o foco do que está acontecendo mundialmente, principalmente porque essa atividade ajuda a combater o estresse, proporcionando motivação e calma para que eles sigam nesse período de quarentena”.

Já a professor Karla de Castro, que propôs uma discussão, via web conferência, sobre questões do componente curricular de Biologia que já foram abordadas no ENEM, destacou que tal experiência foi muito positiva e que muitos alunos disseram que gostaram da proposta apresentada, demonstrando interesse na continuidade desta ação.

Os estudantes do campus também se manifestaram por meio de diversas redes sociais, enaltecendo a iniciativa da equipe docente do campus. O aluno Guilherme da Silva Graf Odi, da turma do 3º ano do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio, realçou que “apesar do IF Campus Hidrolândia não impor aulas de EAD obrigatórias, como em outras instituições de ensino, ele proporcionou um método de aprendizagem amplo, que abastece um conhecimento não apenas sobre didática escolar, mas sobre conhecimentos gerais, que auxiliam o aluno a lidar melhor consigo mesmo durante esse período. Ajudou-nos, ainda, a sair da zona de conforto, mantendo-nos ativo em relação a nossa capacidade cognitiva”.

A aluna Janynne Ventura do Nascimento, da turma do 2º ano do Curso Técnico em Manutenção e Suporte em Informática, por sua vez, relatou que “a primeira semana do projeto foi executada com muita excelência e dedicação de todos os participantes. Em um dos encontros, tivemos o prazer de conversar com uma mexicana (Diana), o que foi muito bom, pois, tivemos o prazer de conhecer um pouquinho de sua cultura e isso é sempre muito importante. Tivemos ainda um diálogo filosófico e sociológico, o qual tratamos de assuntos do nosso cotidiano e, também, dessa quarentena e sobre o coronavírus. Em outro encontro, tivemos uma atividade em que foi abordado o assunto "saúde mental e exercícios físicos". Fizemos a prática de alguns alongamentos, este encontro foi muito produtivo e de muitas informações positivas. [...] Posso dizer que este projeto está sendo muito bem aproveitado e de extrema importância”.

No dia 06 de abril, foram iniciadas as atividades da segunda semana do Projeto #FiqueEmCasa, com um cronograma totalmente novo e envolvendo outros colaboradores, dentre professores e psicólogos. Os docentes do Campus Avançado Hidrolândia, que se dedicam voluntariamente a essas atividades, esperam um engajamento ainda maior dos alunos, sobretudo daqueles que não participaram na primeira semana, tendo em vista a repercussão positiva que essas ações alcançaram entre os discentes. 

Núcleo de Comunicação Social e Eventos – Campus Avançado Hidrolândia