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Astronomia Itinerante: o céu para todos

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Publicado: Sexta, 27 de Novembro de 2020, 00h05 | Última atualização em Quinta, 10 de Dezembro de 2020, 10h32 | Acessos: 764

Projeto de extensão do Campus Ceres possibilita a pessoas da comunidade observarem os astros e conhecerem um pouco da Astronomia

Por Equipe IF na Cidade e Tiago Gebrim
Fotos: Marcelo Coelho

 


Observação de eclipse solar, no Campus Ceres, em junho de 2019

 

Um grupo de estudos do Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) têm oportunizado à comunidade interna e externa ao IF Goiano conhecer um pouco mais sobre a astronomia, de forma tanto teórica quanto prática. É o projeto Astronomia Itinerante, cujos membros são entusiastas do tema oriundos tanto das graduações quanto dos cursos de Ensino Médio Técnico.

Com atividades realizadas há mais de cinco anos, o coordenador do projeto, Marcelo Coelho, enfatiza que o Astronomia Itinerante já é conhecido em Ceres e várias cidades circunvizinhas. “[As ações] oportunizam às pessoas observarem o céu, contemplarem os planetas, conhecer um pouco da astronomia”, resume.

Além de atrair pessoas de fora, o projeto vem mobilizando a participação dos discentes nas olimpíadas de Astronomia e de Física, com êxito, e também despertando interesse pela ciência de modo geral. Confira, na íntegra, a entrevista concedida pelo professor Marcelo Coelho à Equipe IF na Cidade.


O que o projeto busca idealizar?
É um projeto que tem como base oportunizar pessoas da comunidade a observar o céu, contemplar os planetas, conhecer um pouco da astronomia, e [também] envolver estudantes do Campus Ceres no projeto, para desenvolver estudos e pesquisas relacionados à Astronomia, bem como os docentes que se interessarem pelo tema. O projeto Astronomia Itinerante vem com o propósito de fazer visitas em cidades ao entorno de Ceres. Além da nossa cidade, já foram visitadas Rialma, Carmo do Rio Verde, Santa Isabel, Uruana e São Patrício.

Qual o impacto que o projeto traz para a comunidade?
Os impactos que o projeto tem trazido se refletem primeiramente na questão do interesse de estudantes em participar do projeto. Tem discentes que ingressam na instituição já interessados em participar do Astronomia Itinerante porque, em algum outro momento, já tiveram contato conosco por meio de alguma apresentação realizada nas visitas e se encantaram pelo projeto. A ação vem mobilizando a participação dos discentes nas olimpíadas de Astronomia e de Física e, assim, auxilia nossos estudantes a alcançar êxito nas provas, além de despertar o interesse pela ciência de modo geral.

Tem estimativa de quantos participantes são envolvidos nas ações?
Quando realizamos uma atividade de observação, vários estudantes comparecem. O que temos feito, é um controle por meio de um livro ata, no qual registramos a frequência de quem assistiu ao evento. Desde quando começamos o projeto temos um levantamento com aproximadamente 873 pessoas que já assistiram as apresentações. Acredito que de uma forma direta ou indireta o projeto contribua para que a Astronomia desenvolva neles algum interesse particular para a ciência.

Há algum resultado a ser destacado?
Os resultados se concentram principalmente nos dias das observações, em ocasiões como, por exemplo, eclipses solares. Nós divulgamos anteriormente a data do eclipse e depois nos reunimos para fazer as observações, e um número grande de pessoas comparecem às nossas atividades. Outro resultado que pode ser considerado é que cada vez mais estudantes têm interesse em participar do projeto. Temos um grupo no WhatsApp que já chegou a concentrar cerca de 160 participantes, formado por pessoas internas e externas ao IF Goiano e que contribuem com noticias ou imagens de observações que eles realizam, além de fazerem perguntas, tirarem suas dúvidas, etc. Tudo isso vem enriquecendo bastante o projeto.

Há alguma informação que deseja complementar?
Este ano de 2020 foi um ano atípico para o Astronomia Itinerante, pois logo em março tivemos que suspender as atividades presenciais. Isso prejudicou bastante o desenvolvimento do projeto, porque não tem como caminhar com projeto itinerante sem que se possa deslocar o equipamento. Uma das coisas interessantes do projeto é o pessoal ter contato com a luneta, com o telescópio, com os equipamentos da astronomia – muitos nunca olharam para a lua através de telescópio e observam pela primeira vez. Isso não tem como fazer estando em isolamento social. Passado o isolamento social, o projeto continuará firme, visitando novas cidades, levando o telescópio, palestras, orientações, enfim, levando a Astronomia e divulgando-a nas escolas, nas cidades, na rádio.

 


Grupo dos Jovens Astrônomos, partícipes da Astronomia Itinerante, realizam oficina de construção de lunetas no Planetário da UFG, em Goiânia, no ano de 2016

 


Professor Marcelo Coelho em evento realizado pelo Astronomia Itinerante em 2015, na Universidade Estadual de Goiás em Anápolis

 

 

Equipe IF na Cidade – adaptado pela Ascom Campus Ceres

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