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Inclusão

Evento discute equidade étnico-racial no IF Goiano

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Publicado: Terça, 22 de Março de 2016, 13h35 | Última atualização em Quarta, 30 de Março de 2016, 09h32 | Acessos: 1481

Atividade foi realizada pelo Siass IF Goiano/Goiás em parceria com o Núcleo de Apoio Pedagógico e Inclusão Social.

Gestora da Coordenadoria de Ações Afirmativas (Caaf/UFG), Luciene Dias, mostrou no evento experiência da universidade
Gestora da Coordenadoria de Ações Afirmativas (Caaf/UFG), Luciene Dias, mostrou no evento experiência da universidade

Implementar e acompanhar ações afirmativas no cotidiano, bem como adotar uma pauta antirracista é o grande desafio das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes). A afirmação é da professora Luciene Dias, gestora da Coordenadoria de Ações Afirmativas (Caaf) da Universidade Federal de Goiás (UFG).

Luciene esteve na segunda-feira, 21, na Reitoria do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) para apresentar a experiência da universidade no evento (Re)Encontro pela Equidade Étnico-Racial no Ambiente Institucional. A atividade, promovida pelo Subsistema Integrado de Promoção à Saúde do Servidor (Siass IF Goiano/Goiás) em parceria com o Núcleo de Apoio Pedagógico e Inclusão Social, teve o objetivo de fortalecer a rede de servidores que trabalham com a temática e construir propostas de atuação para 2016.

Em seu relato, a professora explicou que, na UFG, a Caaf tem o status de pró-reitoria. Foi instituída em 2014 para garantir a entrada e permanência de estudantes que se caracterizem pretos, pardos ou indígenas na pós-graduação da universidade, garantir o uso do nome social, moradia estudantil e respeito às diferenças.

Além da criação da Caaf, a coordenadora citou outros avanços, como o Programa UFGInclui, que é anterior inclusive à Lei de Cotas. Entretanto, apontou que ainda há muitos enfrentamentos no dia a dia que vão além do acesso à instituição.

Primeira professora negra da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC) da universidade, Luciene acredita que o passo inicial para implementar ações antirracistas nas Ifes e romper com a condição de subalternidade historicamente imposta aos negros na sociedade é o ato de tomar a palavra em situações cotidianas. "Ao questionar o policial que tenta lhe bater se ele não deveria estar ali para protegê-lo você já está invertendo essa lógica", exemplifica.

IF Goiano - (Re)Encontro pela Equidade Étnico-Racial no Ambiente Institucional reuniu a coordenadora do Núcleo de Apoio Pedagógico e Inclusão Social, Leigh Maria de Souza, e membros de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabis) do IF Goiano. Gestora da equipe de Promoção da Saúde do Siass, Ariandeny Furtado, citou essas coordenações como as primeiras iniciativas do Instituto relacionadas à inclusão. 

Na ocasião, ela explanou também que as questões étnico-raciais estão, juntamente com os fatores sociais, econômicos, culturais, psicológicos e comportamentais entre os determinantes sociais da saúde. "Por isso, é de extrema importância que a Instituição dê suporte, problematize e evite que o racismo seja institucionalizado", explica. 

Após as explanações e apresentações de relatos, os participantes se reuniram para uma produção coletiva sobre propostas de ações para 2016 relacionadas ao tema. Entre elas está o fortalecimento e a visibilidade dos Neabis e a criação de um grupo de referência na Reitoria, formado por servidores docentes e técnico-administrativos. O evento proporcionou, também, uma vivência de capoeira angola coordenada por Flávia Dayane, da Fundação Internacional de Capoeira Angola (Fica).

 

Coordenação Geral de Comunicação Social e Eventos

 

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