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Campus Ceres comemora Dia Nacional de Conservação do Solo

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Publicado: Segunda, 16 de Abril de 2018, 17h59 | Última atualização em Segunda, 23 de Abril de 2018, 22h06 | Acessos: 994

Atividade proposta pelo Centro Acadêmico do curso de Agronomia lotou o auditório do campus, com mais de 760 participantes. Foco do evento foi palestra com pesquisador da Embrapa Cerrados

Texto: Tiago Gebrim
Fotos: Alexandre Oliveira

 


O Campus Ceres do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) realizou nesta segunda-feira, 16 de abril, atividade para celebrar o Dia Nacional da Conservação do Solo, comemorado todo dia 15 de abril. O evento foi promovido pelo Centro Acadêmico do Bacharelado em Agronomia da unidade, juntamente à coordenação desse curso, e trouxe como convidado o pesquisador Marco Aurélio de Sá, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que ministrou a palestra Manejo e conservação do solo e a água em sistema de plantio direto no Cerrado.

Aberto a todo o público envolvido direta ou indiretamente com a área, a atividade teve participação dos estudantes dos cursos de Ciências Agrárias do Campus Ceres – Agronomia e Zootecnia – e dos cursos técnicos em Agropecuária e Meio Ambiente. Também foram convidados os estudantes do curso de Agronomia da UniEvangélica da cidade de Goianésia, GO. Ao todo, os organizadores confirmaram a presença de mais de 760 pessoas, lotando o Auditório Multifuncional do campus.


Para o momento de abertura foi convidado o professor da unidade Roriz Machado, que ministra disciplinas na área de Solos para os cursos de graduação e para o mestrado profissional em Irrigação no Cerrado. Em sua fala, Machado desafiou estudantes e professores: “Estamos usando nossa sabedoria e conhecimento para promovermos a efetiva conservação do solo? Estamos sabendo formar os nossos estudantes? Eles têm real percepção da situação atual dos nossos solos?”. Além do docente, também participaram do momento o diretor-geral do Campus Ceres, Cleiton Mateus, o coordenador do curso de Agronomia, Renato Rodovalho, e o presidente do Centro Acadêmico do curso, William Sulino.



Roriz Machado, Cleiton Mateus, Renato Rodovalho e William Sulino. No púlpito, Filipe Beserra, do CA de Agronomia, que foi responsável pela condução do evento

 

Sem solo, não há agricultura – A palestra ministrada pelo pesquisador Marco Aurélio de Sá buscou mostrar aos estudantes, entre outros tópicos, como conhecimentos já consolidados em outras épocas têm, na atualidade, mais potencialidade de aplicação, por meio da tecnologia empregada. Doutor em Solos e Nutrição de Plantas, Sá lançou a pergunta: "Por que conservar o solo?", e já emendou, categórico, "Porque sem solo não há agricultura", mostrando como os cuidados com o solo são essenciais para a manutenção da humanidade.

Conservar o solo é diferente de preservar, explicou o palestrante. Conservar não é manter intocado, é manter o solo produtivo, em uso. Sá informa que conservar vai muito além de preservar contra o terraceamento e erosão. Ele chamou atenção para a fertilidade do solo, o manejo correto do maquinário, evitando sua compactação, e a conservação da biologia do solo.

Marco Aurélio aproveitou do momento para apresentar quem foi Hugh Hammond Bennett, pesquisador norte-americano em cuja homenagem o Brasil promulgou a Lei nº 7.876, em 13 de novembro de 1989, que instituiu o Dia Nacional a Conservação do Solo. Bennett, conforme Sá, criou o serviço de conservação do solo nos Estados Unidos, servindo de inspiração para que diversos países refletissem sobre a necessidade desses cuidados, entre eles o Brasil.



O palestrante Marco Aurélio de Sá, da Embrapa Cerrados: "Sem solo não há agricultura, essencial para a humanidade"



 Ascom Campus Ceres

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