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Pesquisa analisa qualidade de sementes de algodão

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Publicado: Sexta, 01 de Dezembro de 2017, 12h46 | Última atualização em Quinta, 17 de Mai de 2018, 21h43 | Acessos: 2069

Pesquisadores do Polo de Inovação e do Campus Rio Verde do IF Goiano analisaram a qualidade de sementes de algodão, com o objetivo de melhorar o manejo pós-colheita. A pesquisa foi realizada em parceria com a Bayer Crop Science, que forneceu os lotes de sementes analisados.

Testes de raio-x em sementes de algodão
imagem sem descrição.

Em uma das abordagens da pesquisa, os pesquisadores fizeram radiografias das sementes de algodão de diversos cultivares e, em seguida, utilizaram o software Quant, de análise de imagens, para medir a quantidade de espaço vazio em seu interior.

Após testes de germinação realizados em laboratório, eles descobriram que existe uma relação entre os espaços vazios e a formação da plântula. A plântula é a fase de crescimento da planta, desde a germinação até a formação das primeiras folhas, essencial para o estabelecimento adequado da planta adulta e para a produtividade.

No experimento realizado, os pesquisadores verificaram que quanto mais espaço vazio dentro da semente, menor será a capacidade de formação de uma plântula normal no teste de germinação.

“Se uma semente está bem preenchida, significa que teve um bom processo de formação e de maturação, ou seja, tem mais reservas nutricionais para o crescimento da plântula”, explica Jacson Zuchi, professor do Polo de Inovação e um dos responsáveis pela pesquisa. Os experimentos indicam que a semente de algodão precisa de, no mínimo, 80% de preenchimento interno para a formação da plântula normal.

Outra abordagem da pesquisa avaliou o tamanho da semente e a relação com sua velocidade de deterioração durante o armazenamento. Os resultados mostram que sementes pequenas, de determinados cultivares de algodão, se deterioram mais rapidamente que as sementes maiores. Sementes grandes mantêm a qualidade fisiológica por mais tempo e possuem melhor desempenho na semeadura.

“O manejo pós-colheita é um dos grandes desafios do setor agroindustrial e estas ferramentas de controle de qualidade ajudam as empresas a tomarem decisões na hora de armazenar e distribuir as sementes”, comenta Jacson.

O pesquisador explica, por exemplo, que com esses testes, se for detectado que um lote de semente pode se deteriorar mais rapidamente, ele pode ser alocado no armazém de forma a ser expedido imediatamente no início da safra ou até ser armazenado em ambiente com maior grau de controle da temperatura. “Trata-se de uma ferramenta adicional para tomada de decisões pelas empresas de sementes”, conclui.

Transferência de tecnologia

Os resultados da pesquisa foram compartilhados com a equipe do laboratório de análise de sementes da unidade da Bayer em Primavera do Leste (MT), que forneceu os lotes das sementes analisadas.

O pesquisador Jacson e o estudante Luiz César Lopes Filho, do mestrado em Ciências Agrárias/Agronomia do IF Goiano - Campus Rio Verde que conduziram a pesquisa, apresentaram os resultados no dia 13 de novembro. Na visita à unidade, eles aproveitaram para discutir possibilidades de novas parcerias para pesquisa.

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