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Pesquisa

Aluna do Campus Urutaí tem trabalho publicado na Scientific Reports

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Publicado: Segunda, 01 de Março de 2021, 13h47 | Última atualização em Quinta, 04 de Março de 2021, 10h29 | Acessos: 1333

Edição genética é usada pela primeira vez em microrganismo com importância agrícola mundial.

Amanda (esquerda) e a orientadora Pabline (direita), em evento para apresentação da pesquisa
Amanda (esquerda) e a orientadora Pabline (direita), em evento para apresentação da pesquisa

Estudo do Campus Urutaí do Instituto Federal Goiano (IF Goiano) utilizou pela primeira vez a técnica de edição gênica CRISPR/Cas no fungo Trichoderma harzianum. A pesquisa foi publicada na renomada revista Scientific Reports, do grupo Nature. O periódico divulga estudos originais de todas as áreas das ciências naturais e clínicas, sendo a 7ª revista mais citada do mundo, com mais de 350 mil citações no ano de 2019, tendo relevante destaque tanto na política quanto na mídia.

Considerada a técnica de edição genética mais sofisticada da atualidade, a CRISPR/Cas permite aos cientistas modificar com alta eficiência genomas de organismos. Essa ferramenta funciona como uma “tesoura” genética capaz de recortar regiões de interesse no DNA e, a partir disso, deletar ou inserir genes nos organismos com uma precisão nunca antes atingida. Vencedora do prêmio Nobel em 2020, a CRISPR/Cas é promissora para as diferentes áreas, incluindo ciências biológicas, médicas e agrárias. 

Foi com essa técnica que os pesquisadores do Campus Urutaí manipularam genes do fungo Trichoderma harzianum. Esse microrganismo é mundialmente reconhecido pela capacidade de controle biológico de pragas que afetam culturas de importância econômica, tais como feijão, tomate, milho, tabaco, pepino e soja. Por isso, é amplamente comercializado em bioformulações, que são formas naturais e sustentáveis de biofertilizantes e biocontroladores de pragas.

Com o uso da técnica CRISPR/Cas, foi possível ao grupo de pesquisadores deletar de forma precisa um gene no genoma de Trichoderma harzianum, mantendo a capacidade biocontroladora do fungo. E ainda, desenvolvidas linhagens do microrganismo que produzem a proteína do sistema CRISPR/Cas para uso em novos processos biotecnológicos. Esses resultados são promissores para agricultura, pois permitem desenvolvimento e seleção de novas linhagens para bioformulações, além das diversas perspectivas em biotecnologia agrícola, como o patenteamento de genes. 

O trabalho foi financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e desenvolvido pela discente do Programa de Mestrado Profissional em Proteção de Plantas do Campus Urutaí, Amanda Aurélio Vieira. A pesquisa teve como co-autores os profissionais da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) Francisco Aragão, Giovanni Vianna e Jéssica Carrijo, sob a orientação da professora de Ciências Biológicas do Campus Samambaia do Instituto Federal de Brasília (IFB), Pabline Marinho Vieira.  

De acordo com Amanda, o início de sua conquista começou quando ela foi aceita na seleção do mestrado. “Estou muito feliz por ter minha pesquisa publicada em uma revista tão importante para a ciência no mundo. A oportunidade de ser aluna do IF Goiano, o apoio e estímulo da minha orientadora, bem como o auxílio da Embrapa e instituições financiadoras foram a alavanca para esse resultado”, comemora. 

Mestrado Profissional em Proteção de Plantas - O Programa tem como objetivo principal a qualificação de recursos humanos para a produção, aplicação e transferência de tecnologia e inovação em fitossanidade, nas áreas de manejo de pragas, doenças e plantas daninhas. O processo seletivo para uma próxima turma está em curso. Clique aqui e acesse a página do Mestrado Profissional.

 

Diretoria de Comunicação Social, com Unidade de Comunicação Social do Campus Urutaí 

 

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