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Trabalho da unidade de Montes Claros de Goiás é destaque em congresso

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Publicado: Segunda, 11 de Junho de 2018, 17h13 | Última atualização em Terça, 12 de Junho de 2018, 14h09 | Acessos: 1857

Estudo do IF Goiano sobre custos de implantação ficou entre os nove melhores trabalhos do Congresso Brasileiro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária.

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Seis meses após a implantação das Unidades de Ensino, Pesquisa e Extensão (Uepe) de integração-lavoura-pecuária do IF Goiano, um estudo realizado na unidade de Montes Claros de Goiás foi finalista na premiação do Congresso Brasileiro de Sistemas Integrados de Produção Agropecuária, que aconteceu em Rondonópolis (MT) entre os dias 4 e 8 de junho. O estudo analisou os custos de implantação do sistema e apurou a rentabilidade dessa unidade na primeira safra.

A Fazenda Santa Rita, onde a unidade está implantada, tem como atividades principais a produção de leite e de carne bovina, que representam bem as potencialidades da região. Nas primeiras conversas com a equipe do projeto, o produtor Edson Ary responsável pela propriedade, definiu que a prioridade na área era aumentar a produtividade de leite por meio do sombreamento do gado. “O bem-estar animal, incluindo o conforto térmico, pode melhorar a produtividade do leite, conforme diversas pesquisas mostram”, explicou a coordenadora do projeto, Darliane de Castro Santos, pesquisadora do IF Goiano.

A solução para o primeiro ano de experimento foi a implantação de milho em consórcio com capim-mombaça. Depois da última aplicação de herbicida para controle de plantas daninhas na cultura do milho, foi feito o plantio das mudas de eucalipto. Estão sendo testadas três espécies arbóreas, para encontrar aquela que melhor se adéqua à região e ao objetivo do produtor.

“Para implantar o sistema, foi preciso investir em adubação e correção do solo, porque a área tem histórico de baixa fertilidade e pastagem em degradação”, acrescentou Darliane. A pesquisadora comentou ainda que os custos desses procedimentos foram altos, representando 18% dos custos totais. No total, foram gastos R$3.430 por hectare.

No entanto, esse investimento permitiu a produção de 28 toneladas de silagem por hectare. Com o preço da tonelada no mercado local de R$150, a implantação rendeu ao produtor saldo positivo de R$770 por cada hectare, logo no primeiro ano. “É importante lembrar que nesses custos já está incluso o valor de implantação dos eucaliptos, custo que não vai existir nos próximos anos, o que significa que a renda do produtor pode aumentar na próxima safra”, explicou. Em julho, os animais entram na área para pastejar e, em breve, espera-se que a sombra dos eucaliptos produza efeitos positivos sobre a produtividade do leite.

Assessoria de Comunicação do Polo de Inovação

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