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Eventos Integrados

Contribuição da pesquisa agrícola brasileira para economia espacial é tema de conferência

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Publicado: Terça, 30 de Setembro de 2025, 22h40 | Última atualização em Quarta, 01 de Outubro de 2025, 13h31

Pesquisadora da Embrapa, Alessandra Pereira Favero, que faz parte da Rede Space Farming Brazil, esteve no Campus Rio Verde participando dos Eventos Integrados IF Goiano. Sua palestra reuniu estudantes, pesquisadores e profissionais de áreas diversas.

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A Rede Space Farming Brazil é uma iniciativa voltada à pesquisa científica e desenvolvimento de tecnologias para cultivar plantas em ambientes fora da Terra, mas também adaptar esses conhecimentos para o enfrentamento de desafios em condições adversas no nosso planeta. Formalizada em 2023, por meio de um protocolo de intenções entre a Embrapa e a Agência Espacial Brasileira, a Rede está alinhada ao Programa Artemis, da NASA, que busca, entre outras metas, estabelecer bases lunares e continuar a exploração do espaço.

Pesquisadores de 22 instituições nacionais e estrangeiras fazem parte da Rede, dentre elas, o Instituto Federal Goiano, USP, Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Universidade Federal do ABC (UFABC). Eles trabalham no desenvolvimento de sistemas de produção de alimentos que funcionem em ambientes espaciais, com radiação elevada e ausência do solo comum.

Durante sua fala, Alessandra destacou que o grande propósito do projeto é transformar os resultados obtidos nas pesquisas em “spin-offs”, ou seja, inovações que, embora desenvolvidas para o espaço, possam ser aplicadas também aqui na Terra. Como exemplo, ela citou a fazenda vertical, uma tecnologia que nasceu a partir de experimentos espaciais e hoje já é utilizada em diferentes países como alternativa sustentável de produção de alimentos.

A pesquisadora contou que plantas, como uma espécie de batata-doce e grão-de-bico já foram enviadas ao espaço para observações de suas reações à microgravidade. Também já estão sendo feitos testes em ambientes de solo lunar simulado para verificar germinação, adaptação e possíveis respostas biológicas em condições similares às presentes na Lua. Os pesquisadores da Rede pretendem desenvolver novas cultivares que podem ajudar a mitigar efeitos da mudança climática, como produção com menor uso de insumos e de maior tolerância a solos pobres, calor ou seca.

Alguns países já estão se mobilizando em torno desta tecnologia, como a China, segundo a pesquisadora. Ela explica que o país já mandou sementes de trigo, milho e soja para o espaço. No retorno, conseguiram detectar melhoramentos, como maior produtividade, inexistência de doenças e outras características que não se viam na Terra. O Japão fez testes com sementes de cerejeiras. Depois de ficarem na Estação Espacial Internacional por 8 meses, foram plantadas e floresceram em 4 anos, sendo que a espécie floresce normalmente em 10 anos. Para a pesquisadora, a tecnologia espacial aplicada em terras agrárias do Brasil pode ser algo revolucionário.

Alessandra falou sobre as 3 fases do projeto Space Farming. A primeira fase consiste na simulação na Terra; a segunda, nos testes em órbita; e a terceira, atuação na Gateway, a estação espacial que orbitará a Lua, ou ir além.

 

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Comunicação Social - Redação Oficial dos Eventos Integrados

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